sexta-feira, 31 de outubro de 2014

PEDAGOGAS E DITADURA DA IDEOLOGIA DE GÊNERO









Valter de Oliveira

O artigo da profª Nana Soares "Por que a escola deve combater a desigualdade de gênero" (1), na revista Educar para Crescer, da Editora Abril, é um triste exemplo da doutrinação que é feita por professores com a finalidade de manipular crianças em nossas escolas. 

Escreve a professora:

"Nosso mundo, infelizmente, é cheio de desigualdades. Volta e meia nos deparamos com episódios de racismo, machismo, homofobia ou desigualdade social, mesmo que eduquemos nossos filhos para não reproduzi-las. Também é importante que outros setores, entre eles a escola, também eduquem para combater as desigualdades" 

Pura visão marxista. Nana confunde igualdade com igualitarismo. Nega a realidade, ao negar que existem, e devem existir, diversas e legítimas desigualdades na sociedade. Desigualdades que são fruto da unicidade de cada ser humano e de nossas diferenças naturais.

Para piorar a professora confunde outras coisas. Racismo e machismo são, sem dúvida, práticas injustas que favorecem  desigualdades que não deveriam existir. Já as diferenças oriundas da biologia e da psicologia humanas são adequadas e benéficas para todos. Homens e mulheres se complementam e se completam de modo a desenvolver o amor conjugal e a perpetuação da espécie. 

Já as ações e uniões homossexuais, como é mais do que sabido, atuam fora dessa finalidade. É um ponto que pouco se entende e se discute: a finalidade das coisas, no caso o ato conjugal e do prazer na vida humana. 

Criticar as ações homossexuais nada tem de "homofóbico". Estamos discutindo atos humanos que, como se sabe, é o objeto da ética. Esta procura explicar quais ações humanas são adequadas e aceitáveis tanto na vida particular como pública. 

Nesse sentido os defensores da família baseada no homem e na mulher simplesmente afirmam, com base na filosofia e vários ramos da ciência, que as ações homossexuais não são ordenadas em relação ao fim correto da sexualidade.

Por outro lado há erro no uso da palavra homofobia. Ela é usada para qualquer crítica à prática homossexual. Implica em crítica ao direito natural e, principalmente, ao ensinamento cristão que nos ensina a prática da castidade. Transformou-se em um jargão para inibir e amedrontar adversários. Virou propaganda e manipulação ideológica.

Voltemos ao texto da professora Nana Soares que apresenta sua defesa do igualitarismo sexual:

"No que diz respeito às desigualdades de gênero não é diferente. Por exemplo, um estudo internacional divulgado no início de abril mostra que se as meninas apresentam um desempenho em matemática pior do que os meninos, isso se deve à menor confiança que elas têm em si mesmas em relação a essa matéria. Realizado pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), o Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa) mostra que "muitas meninas optam por não seguir carreiras em ciência, tecnologia, engenharia e matemática porque elas não têm confiança na sua capacidade para se destacar nessas áreas apesar de terem as habilidades para fazê-lo". Isso quer dizer que atitudes do cotidiano acabam por desestimular as meninas em matemática e fazem com que elas acreditem que não são tão capazes". (2)


                            Mito ou Realidade?





"Então se a desigualdade de gênero reflete no dia a dia escolar e até nas escolhas profissionais que meninas e meninos fazem, por que não combate-la? Para Daniela Auad, professora da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e autora do livro "Educar meninas e meninos: relações de gênero na escola" é essencial que isso aconteça. Segundo ela, um passo fundamental é fazer com que todos os envolvidos percebam as desigualdades presentes no ambiente escolar, e não mais as vejam como algo natural (3)

O que suas palavras demonstram é o disfarçado e velho conceito marxista de "conscientização".
Diante disso tudo surge a pergunta: O que deve ser aplicado na escola para eliminar as desigualdades de gênero?
Nana Soares mostra-nos a sugestão de Daniela Auad:


"(...) formação de grupos mistos, que misturam meninas e meninos

"Ao fazer isso aproxima-se mundos e mistura habilidades. As desigualdades são apresentadas fora dali, mas a escola é um espaço de reprodução. Tanto meninas quanto meninos têm total condição de adquirir conhecimentos, isso é uma questão da nossa humanidade".


Afirmação acaciana, não é mesmo? A questão é: resolve? Acaba com a desigualdade? Sempre estudei em escola mista e participei de inúmeros grupos mistos. Ninguém estava preocupado com ideologia de gênero. Continuamos todos, graças a Deus, como somos. Homens e mulheres inteiramente normais. Cada um aprendendo conforme sua capacidade, esforço, apoio familiar, etc. Não tínhamos ideólogos para nos importunar. Nem passava pela cabeça de ninguém que mulheres não aprendessem. Aliás, muitas das meninas minhas colegas eram ótimas em tudo, inclusive em exatas. Tinha enorme admiração por elas. Minha escola era pública, em Itaquera, periferia de São Paulo, tinha boa qualidade.  

Por outro lado, é fato que muitas estatísticas indicam que a maior parte das mulheres atuam na área de humanas ou da biologia.  Quais as razões? Estão sendo feitos muitos estudos. Pedagogos, sociólogos, psicólogos e filósofos da educação procuram entender as diversidades entre homens e mulheres. Ainda mais agora que se fala tanto em inteligências múltiplas. As explicações dadas divergem das que são apresentadas pelas professoras citadas neste artigo. E, devido a isso, cresceu o número de teóricos da educação que defendem a educação separada, ou seja, escolas masculinas e femininas. Afirmam que isso seria melhor para todos e em todos os sentidos. É a chamada educação personalizada adotada pelas melhores escolas do mundo. 

No seu afã igualitário Nana Soares mostra que está sendo fiel a um projeto de governo. Elogia o MEC voltando a citar Daniela Auad:

"Para a pesquisadora a batalha contra a desigualdade está melhorando lentamente, pois há uma política federal para a promoção da diversidade (como o programa "Gênero e Diversidade na Escola" do Ministério da Educação) e as discussões de gênero começam a aparecer nos livros didáticos".(4)

Como podemos ver as professoras se encantam com as "políticas públicas" ordenadas pelo Estado que procura impor a ideologia de um partido à sociedade brasileira. Ideologia importada e que faz parte da agenda revolucionária mundial. 

Continua a professora Daniela:

"A questão de gênero começa a aparecer na formação dos professores embora ainda não o suficiente". 

Também diz que é importante que o assunto esteja incluído  "na agenda da escola".

Mais para a frente Nana Soares cita a atuação de outra professora. É a parte mais lamentável:

"A pedagoga Edna Telles, por exemplo, promoveu uma atividade desse tipo na escola que coordenava na periferia de São Paulo. Desde 2011, os cerca de 300 alunos do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental têm um momento exclusivo para as brincadeiras coletivas. O diferente da história é que todos, meninos e meninas, alternam entre o brincar só com os brinquedos "de menina" e com os "de menino".

"Como o momento das brincadeiras acontece duas vezes por semana, em cada dia há a exclusividade de um tipo de brinquedo. Em um as bonecas e brinquedos relacionados ao universo doméstico, como vassouras, fogões e panelas. No outro, os bonecos, carros e jogos de aventura, associados ao universo masculino. As professoras acompanham as brincadeiras e fazem intervenções pontuais, além de responderem dúvidas dos alunos"

"No começo houve muito estranhamento, os meninos perguntavam se a brincadeira era só para meninas e se eles iam ficar de fora. Levou cerca de um mês para as crianças baixarem a resistência, quebrarem essa barreira e brincarem com todos os brinquedos}" diz Edna. Segundo a educadora, a resistência dos meninos foi muito maior que a das meninas e a justificativa era sempre atrelada à sexualidade (eles perguntavam se iam virar gays por brincar de boneca). Por isso as intervenções das professoras que sugerem que eles sejam os pais ou os médicos dos bebês lembrando-os que pai e mãe cuidam dos filhos". (5)

"As meninas também questionavam porque iam brincar com brinquedos de menino, mas a resistência era menor do que a dos meninos, porque tudo aquilo que é relacionado ao universo feminino é menos valorizado (6). Diversos preconceitos da sociedade já estavam refletido ali. (...) Para Edna "a importância da iniciativa é que ela desconstrói estereótipos de gênero e dá às criança a chance de vivenciar diferentes papéis e descobrirem suas aptidões, pois elas experimentam de tudo e não ficam presas só a um tipo de brincadeira, como costuma ser. Elas têm o direito de vivenciar tudo". 

Que pedagoga encantadora! Relembro o que ela disse: "Levou um mês para as crianças baixarem a resistência"(...) "A resistência dos meninos foi maior". 

Pergunto: com que direito se expõe uma criança a uma pressão dessas? Isso é tão brutal que não deveria ser feito ainda que os pais dessas infelizes crianças tivessem autorizado. Que problemas psicológicos essa pedagogia ditatorial pode causar nas crianças?

E o que quer dizer Edna Telles com a frase: "Crianças têm o direito de vivenciar tudo". É mesmo? Dá para aprofundar? Será que nossa cara pedagoga é capaz de entender as últimas consequências de sua tenebrosa afirmação?

Lembremos que a vergonhosa experiência feita nessa escola de periferia foi realizada sem que haja lei que a ordene. Foi feita por puro entusiasmo ideológico.

Mais uma questão: e os pais? E se eles objetarem? Afinal são eles os maiores responsáveis pela educação de seus filhos.

Daniela Auad, outra "educadora" já citada nos dá a resposta. Ela afirma que não é porque os pais possam ter resistências que o assunto não deva ser discutido na escola. Faz uma comparação:

"Há pais que não gostam da idéia da escola usar uniforme. Mas a escola deixa de pedir uniforme por causa disso? Nãol. Há uma série de coisas que a escola defende e os pais não, e porque na questão da discriminação de gênero ela tem que ceder? Por que as crianças são estimuladas a pensar em algumas coisas, mas não em relação a isso? Os pais não podem ser álibi para não tratar do assunto desigualdade". (7)



Aí está a pequena ditadora. "A escola não deve ceder", diz dogmaticamente. Ela simplesmente afirma que a escola deve ser dominada por pessoas iluminadas que sabe melhor do que nós o que é bom para nossos filhos.

Todos os totalitários te saúdam, Daniela.

Notas:

1. Este artigo foi escrito em 2014. A experiência com alunos começou em 2011. Haddad, então ministro da Educação, hoje fica incomodado em tocar no tema. Sucede que o programa do PT para eventual governo afirma claramente que a política LGBT e a ideologia de gênero devem ser aprofundadas e protegidas.  
2. Os filósofos da educação personalizada discutem o assunto.Ex: Victor Garcia Hoz, Educación Personalizada, Rialp, Madri, 1986.
3. Aqui está o ponto: o que não é natural nas diferenças entre homens e mulheres?
4. Para serem discutidas ou impostas? E a partir de que idade? No colegial ou já com crianças, como nossas ideólogas defendem?
5. Francamente professora Nana, é isso o que prega a ideologia de gênero? Vocês não dizem que ser homem e mulher é uma construção histórica? Para que isso? Para ter menos oposição? 
6. Pois é. Quem será que propagou que ser mãe ou cuidar da casa é vergonhoso? Ou que a mulher que cuida do lar não trabalha? Ou que dirigir um trator é mais importante que educar bem os filhos?
7. Os melhores filósofos da educação defendem que uma boa escola tem que ser construída sobre três pilares: pais, professores e alunos. Nesta ordem. 

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

AS COISAS BOAS DO PT E O NAZISMO













Valter de Oliveira

Pergunta de um amigo: -“Você não consegue ver coisas boas no PT”?

A resposta é simples: -“Claro que consigo!”. Graças a Deus tenho o bom senso do povo brasileiro que sabe que cada um de nós tem algo de bom e algo de ruim. Como ensina S. Agostinho, não há mal absoluto.

Partidos políticos e instituições são formados de seres humanos, com seus erros e acertos. No poder podem fazer coisas boas, até ótimas. Podem também chegar a graus extremos de maldade. Foi o caso das ditaduras totalitárias do nazismo e dos partidos comunistas.

Assim sendo sempre podemos encontrar algo de bom nas pessoas e nos governos. Até nas piores que existiram. O contrário também é verdadeiro. Até os santos têm seus defeitos.

A pessoa de boa fé que vota no PT pode elencar várias coisas boas que Lula e Dilma realizaram.

Uns, os mais miseráveis ou simplesmente pobres, que não tinham sido ajudados no governo de Fernando Henrique vão lembrar que passaram a receber benefícios no governo do PT. O programa original do PSDB foi ampliado.

Outros, que sempre desejaram crescer educacionalmente, apoiam o PT porque agora podem frequentar uma Faculdade particular graças aos subsídios dados pelo governo federal através do ProUni, FIES, etc.

Entre estes podem estar muitos que conseguiram uma vaga para estudar no exterior pelo programa Ciência sem Fronteiras.

Até no que deu errado posso encontrar pontos positivos: os que encontraram trabalho na Copa puderam manter emprego por um bom tempo e ajudar suas famílias.

Casais muito pobres conseguiram uma casa pelo programa "minha casa, minha vida". A prestação é mais barata porque há subsídio dado pelo governo que vai pagar a maior parte da dívida. Ou melhor, quem vai pagar são os contribuintes da classe média e da classe alta através dos impostos que lhes são cobrados.

Muita gente foi ajudada, sem dúvida. Não tanto, porém, como é dito na propaganda manipuladora do PT.

Nesse caso por que não votar em Dilma?


Porque um eleitor consciente na vota em um partido só porque pode lhe favorecer pessoalmente. Vota em quem acredita que pode trazer o maior benefício possível para o país. (1)

Lembre-se que os regimes totalitários, nazista e comunista, fizeram coisas boas. Apesar de terem objetivos terrivelmente maus. E de terem usado meios brutais para efetivar certas realizações.

Stalin eletrificou a URSS e fez um belo metrô, dizem embasbacados os autores de livros didáticos de esquerda. É verdade.

Hitler acabou com o desemprego, criou leis trabalhistas, criou o Fusca para o povo, acabou com a inflação, restaurou o orgulho do povo alemão, destacam os entusiastas do nazismo. Também é verdade.

Entretanto, o importante é notar que o comunismo stalinista exterminou mais de 25 milhões de vidas. Hitler ficou logo atrás. Ambos, seguidos por Mao-Tsé-Tung, Pol Pot, e Cia e criaram os mais cruéis regimes políticos da história da humanidade. Essas verdades são escondidas.

O povo russo não teve como se defender do totalitarismo bolchevista que tomou o poder em 1917. Depois, com a morte de Lenin e a ascensão de Stalin a situação ficou ainda mais difícil. Foi uma longa e sufocante noite para todos com extermínio até de antigos revolucionários.

O povo alemão ainda teve uma chance de evitar sua grande desgraça. Bem ou mal existia ainda uma democracia na Alemanha no início dos anos 30. A depressão econômica e as loucuras impostas pelo Tratado de Versalhes contribuíram para o crescimento do nazismo. Crescimento que não teria existido se homens e mulheres da Alemanha não tivessem deixado se enredar nas teias mentirosas da propaganda nazista. Muita gente boa tentou gritar: “Cuidado! Não se deixem enganar!” Infelizmente, não foram ouvidos. Pelo contrário. Uns os acusaram de antipatriotas. Outros de “inimigos do povo!”...

Qualquer semelhança não é mera coincidência.

Fusca na Alemanha de Hitler

A maioria dos alemães só soube ver o lado bom do novo regime: pleno emprego, inflação controlada, fusquinha em casa, etc. E corria entusiasmada em direção ao Fuehrer. (2)

Após a guerra, quando o horror praticado pelo regime foi exposto, muitos disseram: “Nós não sabíamos”.

Sinto a pergunta indignada: “Não é injusto comparar o PT com o nazismo”?

Nem um pouco. Ambos os partidos são anticristãos – e isso se vê analisando programas e não mensagens televisivas manipuladoras –  e antidemocratas. (3) No nazismo era “política pública” o racismo e a morte de deficientes.

No petismo é política pública a destruição da família cristã pela imposição da ditadura da ideologia de gênero. A legalização de toda forma de aborto é questão oficialmente fechada nas normas do partido.  E seus dirigentes aceitaram felizes a decisão do STF que legalizou o extermínio de bebês com anencefalia.

É totalitária a ideia que o Estado e a sociedade podem eliminar um ser humano inocente porque é indesejável. Se um só ser humano inocente pode ser morto legalmente, nenhum de nós tem o direito à vida assegurado.

O nazismo acabou com a democracia partidária constitucional baseada no Estado de Direito que respeita os direitos inalienáveis da pessoa humana e a verdadeira liberdade.

O PT quer transformar nossa falha democracia em um sistema soviético através da criação de conselhos populares que vai ter mais poder que o Congresso que elegemos. Ou seja, o PT quer governar assessorado por ele mesmo.

Em suma, não elogio o PT porque o que ele traz de negativo é terrível para meu povo. Em linguagem mais simples: não há nenhum sentido em elogiar um líder da máfia porque ele compra brinquedos para seus filhos e dá vestidos para sua esposa.

Mesmo que eu o veja dando beijinhos em todos eles nas novelas da Globo.













Notas:

1. Não votaria em um partido que duplicasse o valor de minha aposentadoria se, ao mesmo tempo, ele se empenhasse em implantar uma política racista ou contra a família. Valores morais devem estar acima das vantagens financeiras de cada um de nós.

2. Trecho de “O triunfo da vontade”. 




3. Claro que não estou dizendo que o partido planeja criar campos de concentração e queira fazer execuções em massa. Contudo, por mais chocante que possa parecer, até esse ponto ele pode chegar se levar seus métodos de manutenção do poder às últimas consequências. Por enquanto ele tem recorrido à mentira descarada, à criação de um notável processo de corrupção, ao terrorismo publicitário. Utiliza abundantemente do maquiavelismo político e da “ética” marxista. Até onde vai chegar? Só o futuro dirá. Se ingenuamente fecharmos os olhos para a ameaça e permitirmos que eles continuem no poder.




quinta-feira, 2 de outubro de 2014

AINDA AS MENTIRAS DO PT

                


Valter de Oliveira



- “De novo?”

- A culpa não é minha. Reclame com o marqueteiro do PT. O homem deve estar querendo ficar no Guinness!

É certo que o horário eleitoral e a propaganda política de há muito não têm compromisso com a verdade. Nem respeito com os eleitores.

Tudo sob os olhares complacentes do TSE.

-“Se todos mentem porque tanta crítica ao PT?”

-“Porque tenho certeza absoluta que sua atuação é prejudicial para o Brasil e procura destruir o que ainda existe de cristão em nossa sociedade”. É o ponto principal. Uma questão de valores. “As questões econômicas, sem a devida ética, de nada contribuirão para o verdadeiro crescimento do ser humano”.


PT e Banco Central

Vamos ao lado prático. O PT mente quando fala do Banco Central independente.

A presidente Dilma, na sua obsessão em destruir Marina da Silva (cuja visão política também merece sérios reparos) afirma que tal proposta vai favorecer os banqueiros. Eles levarão os juros às alturas.

Qualquer pessoa que estude um mínimo de economia sabe que isso é uma grande mentira, uma triste manipulação.

Os petistas não contam que grandes países do mundo têm o Banco Central independente. E que este é um órgão governamental que tem autonomia em relação aos desejos demagógicos dos políticos.

Também não contam que o mandato do presidente do Banco Central vai da metade de um mandato de um presidente à metade do outro que lhe suceder. O Banco é um órgão governamental!

Se é assim como os petistas dizem como explicar que os juros ANUAIS estabelecidos pelo BC dos EUA é ZERO?

Dilma quer ter o controle sobre o BC para impedir que os banqueiros nos roubem. Que boazinha!


Caro amigo, dê uma olhadinha na fatura do seu cartão de crédito. Quais são os juros mensais e anuais? Na minha fatura do Itaú-Visa é de 14,80% ao mês, ou no máximo 15,29 ao mês o que resulta em 464,67% ao ano!  E o do Banco do Brasil? É público, não é? Juros anuais do rotativo: 9,89% ao mês e 219,71 ao ano!

Agradeçamos ao BC tão bem “controlado” pelo governo Dilma.

Claro que há “explicações”. Mas não são as falsas e rasteiras dadas pelo PT.

O que mais revolta é a manipulação do povo simples.


PT e dívida externa

Vamos relembrar. Tempos atrás Lula fez um estardalhaço dizendo que o Brasil finalmente pagara a dívida externa. Parcialmente verdade. Ainda faltava um pouco.

O que ele se esqueceu de falar é que a dívida interna começou a aumentar já no fim do governo de FHC. De lá pra cá subiu vertiginosamente. Sabem de quanto é hoje?

2 TRILHÕES DE REAIS! (1)

Por que sobe tanto? Pela incapacidade do governo de cuidar das receitas públicas. Pelo inchamento do Estado. Pela corrupção estratosférica!


PT e os bancos

A presidente diz que os partidos de oposição são  financiados pelos banqueiros. Aécio e Marina seriam servos do capitalismo. A pseudoprova: Marina seria apoiada pelo Itaú.

Que os bancos têm enorme poder no país é bem verdade. Ricos e pobres sabem disso. O que o povão talvez não saiba é que eles financiam TODOS os grandes partidos.

Na eleição de 2010 o PT foi o partido que mais recebeu doações de bancos, empreiteiras e grupos capitalistas. (2)

Fica aqui um pedido: Petistas, renunciem a receber dinheiro dos bancos e capitalistas.

Os banqueiros vão ficar felizes se vocês devolverem o que receberam. Os brasileiros ficarão felizes se seus companheiros devolverem o que foi desviado dos cofres públicos e da Petrobrás.




Notas:

1. Seria superior a 2,3 trilhões de reais! Há quem diga que são 4 trilhões!

2. Vejam as informações completas no blog www.olivereduc.blogspot.com