terça-feira, 7 de setembro de 2010


OS PRESIDENCIÁVEIS E O ABORTO





Valter de Oliv
ei
ra


Apresentamos a nossos amigos a opinião dos presidenciáveis encontrada em órgãos da mídia.

Após a exposição das idéias de cada um teceremos breves reflexões.

1.
“Até agora, nenhum dos três principais candidatos à presidência defendeu mudanças na atual legislação sobre o aborto. Em junho, durante entrevistas concedidas à imprensa em Porto Alegre, Dilma Rousseff, declarou que aborto é uma questão de saúde pública. "Um governo não tem de ser a favor ou contra o aborto. Tem que ser a favor de uma política pública", afirmou. "Aborto não é questão de foro íntimo meu, seu, da Igreja, de quem quer que seja. É uma questão de saúde pública." Nestes termos, segundo a ex-ministra, o “aborto para ser possível tem de estar previsto em lei”.


Comento:

Saúde pública é um eufemismo para evitar dizer que apóia o aborto. E ela sabe que é programa do PT e ser contra o aborto é

motivo de expulsão do partido. Também sabe que faz parte do ideário do Consenso de Brasília fomentado e apoiado pelo PT. Consenso que Lula se comprometeu recentemente a propagar pela América Latina.

A preocupação com a saúde da mãe não se estende ao feto. Ele é simplesmente esquecido, descartado. Coerente com a ideologia feminista radical que o considera, sem nenhuma base científica, simplesmente como parte do corpo da mãe.

Em suma: a mulher deve ter direito de abortar correndo menos riscos.



2.
Serra afirma que não quer mudar a legislação existente. Eis o que declarou “em maio, no programa do Ratinho: "Eu não sou a favor do aborto. Não sou a favor de mexer na Legislação. Agora, qualquer deputado pode fazer isso.

Como governo, eu não vou tomar essa iniciativa”, declarou o tucano”.





Comento:

E caso alguém tome a iniciativa qual será sua posição? Se o Congresso aprovar um projeto de lei abortista o candidato irá vetá-lo? Por que não declara que faria isso? Por que não afirma que qualquer projeto abortista nega o mais fundamental dos direitos humanos? Por que não dizer que uma eventual “lei” que elimine inocentes fere a Convenção de S. José da Costa Rica, assinada pelo Brasil, na qual lemos que o direito à vida começa na concepção?


3.

Marina Silva se declara pessoalmente contrária à legalização, mas sugere a realização de uma consulta à sociedade. "Essa é uma responsabilidade do Congresso Nacional, mas considero que uma questão tão complexa e importante como essa deve ser decidida diretamente pela sociedade, através de um plebiscito", afirmou a candidata do PV”. (1)

Comento:
Lamentável, simplesmente lamentável. A candidata é contra a legalização baseada em qual princípio? Se considera que a vida humana desde a concepção é um direito inviolável, como aceitar que um plebiscito possa revoga-lo?

Absurdo. Marina Silva toma a posição de Pilatos que condenou um inocente. Cristo morreu devido a um plebiscito!


4.


De Plínio de Arruda Sampaio encontramos a seguinte afirmação:

“Apóio o movimento em favor da descriminalização do aborto porque, evidentemente, a lei atual demonstrou ser, não apenas ineficaz, mas claramente perniciosa, uma vez que obriga as mulheres a recorrer a pessoas despreparadas e inescrupulosas para interromper uma gravidez indesejada.” (2)


Comento:

É xérox piorado da candidata Dilma.

Intitulando-se católico não tem a mínima consideração para o que a Igreja diz sobre o tema. O que os Papas afirmam sobre moral não lhe interessa. Não aceita que a Igreja combata publicamente o aborto. Ela não teria o direito de influenciar a sociedade com seu ensinamento, pois o Estado é laico. É o filho que amordaça a mãe...

Tudo lógico. Quem apóia relativistas que negam o direito natural esquece que o respeito e o amor pela Igreja estão incluídos no quarto mandamento.



Esses são nossos principais candidatos. O que fazer? É possível aplicar nesta eleição para o Executivo o princípio do mal menor?

É tema para outro artigo.