sexta-feira, 17 de abril de 2009


Holocaustos e Crimes Católicos - 1



Valter de Oliveira



Meu artigo “Holocaustos: crimes contra Deus e a humanidade” provocou a irritação de um leitor anônimo (denominou-se “Realidade”) que me acusou de não condenar os holocaustos promovidos por católicos. Coloquei sua mensagem no blog e respondi. Pensei que o caso estivesse encerrado. Ledo engano. Recebi, da mesma pessoa, outra postagem, mais uma vez criticando violentamente a atuação da Igreja na Croácia, na Segunda Guerra, e na África. Outros seguiram o mesmo caminho. Simplesmente acrescentaram mais algumas críticas. (1)


De início tinha decidido não colocar novas postagens no blog, pois julguei que já havia me expressado claramente e nada haveria a acrescentar. Entretanto, como havia prometido escrever artigos contra o nazismo e também em defesa de Pio XII decidi voltar ao assunto e precisar mais ainda meu pensamento.


Se fosse responder a cada ponto dos missivistas teria que escrever um livro. Atenho-me assim a alguns pontos essenciais que creio que são suficientes para demonstrar que têm uma falsa visão da Igreja e da História. Falsa não porque todas as acusações sejam erradas, mas porque são parciais. Como dizem os franceses: la verité est dans les nuances. A verdade está nos matizes. Matizes difíceis de serem vistos por quem está apegado a uma visão ideológica.

Evidentemente deixo de lado críticas infantis sobre a Bíblia, o dilúvio e coisas semelhantes.

Em suma, quais são as grandes acusações dos missivistas contra o artigo e minha postura no blog?


1. Não haver mencionado o genocídio praticado pelo governo croata Ante Pavelic contra os sérvios ortodoxos. Croatas de um governo nazista “católico” que teria sido apoiado por setores da hierarquia.


2. Não ter citado crimes de católicos na África. Ademais o Vaticano - como já fizera no passado com nazistas – estaria acobertando novos criminosos. Ou defendendo-os – como aconteceu com duas freiras – para evitar que fossem punidas por tribunal de Direitos Humanos na Bélgica.


3. Um dos missivistas afirma que as religiões são culpadas por tantos crimes. E não os ateus...


Em suma o artigo foi criticado porque pretensamente não reconhece crimes praticados por católicos. E a Igreja, conivente com tantos males, não teria autoridade moral para criticar os crimes de marxistas e de abortistas.


POR QUE TANTA INDIGNAÇÃO?


Vamos relembrar um pequeno trecho do que escrevi no artigo citado:


Que a ONU, todas as igrejas cristãs, todos os líderes religiosos do mundo inteiro, todos os que justamente defendem a dignidade humana condenem publicamente todos os crimes praticados por Lênin, Stalin, Mao Tse Tung, Pol Pot e quaisquer outros criminosos políticos. Que se faça um monumento em homenagem a tantas vítimas inocentes. Que se exija dos defensores de tantas atrocidades que publicamente peçam perdão por defender o indefensável.


Será que os críticos do artigo esqueceram de ler a parte que aqui grafei em azul?


Esqueceram de ler o que escrevi em minha primeira resposta sobre eventuais crimes praticados por quem loucamente se disse católico e era ao mesmo tempo nazista? Não escrevi que catolicismo e socialismo (nacionalista ou internacionalista) são incompatíveis?


Afirmar que pode haver nazismo católico é tão absurdo quanto dizer que marxista é quem defende a propriedade privada dos meios de produção, a legitimidade do lucro, a livre iniciativa e o livre mercado. Que protestante tem grande empenho em propagar o culto à Virgem Maria, que espírita nega a reencarnação, que todo triângulo tem cinco lados, que o círculo é quadrado, que saci pererê anda de trenó. É a lógica dos missivistas.


Foi por isso que escrevi que não se deve confundir o rótulo com o conteúdo. Não basta se dizer católico. Ou mesmo afirmá-lo. Nem mesmo participar de procissão, freqüentar a mesa de comunhão; ou usar paramentos. (2)


As críticas foram feitas por materialistas, laicistas, talvez marxistas. Neste sentido é natural que não compreendam o que é a Igreja. Falha que existe até mesmo em nossos irmãos na Fé. E que podem ser fáceis presas de ideólogos políticos. E por isso procuramos alertá-los contra estes.


Talvez os missivistas tenham ficado incomodados porque apontamos os genocídios praticados por marxistas. Provadamente os maiores da História da Humanidade. E o genocídio dos inocentes de nossos dias, praticados e defendidos por todos os que negam o direito natural e defendem a cultura da morte.


O SER HUMANO E A IGREJA


O escândalo dos missivistas – e de muita gente, como vimos em recentes debates na mídia - contra erros na conduta de católicos tem sua raiz no desconhecimento do que é o ser humano e do que é a Igreja.


1. A doutrina católica nos ensina que a natureza humana é boa, mas que todos nós fomos atingidos pelo pecado original. Devido a isso temos uma inclinação para o mal que nos dificulta a prática da virtude que não conseguimos praticar duravelmente sem o auxílio da graça. Assim, católicos podem cair nas mesmas misérias morais que qualquer ser humano. E não importa se são leigos ou religiosos, sábios ou ignorantes.


2. A Sagrada Escritura está cheia de exemplos confirmando esta verdade. Fiquemos só na relação de Cristo com os Apóstolos.


Estes foram chamados para seguir o Mestre. Acompanharam-no, viram seus milagres, acreditaram que era o Messias. Apesar disso Judas o traiu por 30 moedas, Pedro negou-o diante de uma criada, os outros fugiram. Foram pecados da hierarquia católica. Do Papa e dos bispos... De seres humanos.


3. Essa noção de que nós católicos – como outros seres humanos – somos pecadores está explícito em nossas orações e na liturgia. Por que rezamos o Confiteor? Por que dizemos que pecamos muitas vezes e por nossa “máxima culpa”? Por que os medievais ao representar o Céu e o Inferno colocavam em ambos homens e mulheres, nobres e plebeus, leigos e religiosos?


4. Diante dessa realidade o que Cristo nos ensina? “Vigiai e orai, porque o espírito é forte, mas a carne é fraca”. E ainda: “Não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal”.


5. Dizemos que a Igreja é Una, Santa, Católica, Apostólica. Como Santa se formada por pecadores?


É Santa porque foi fundada pelo Filho de Deus, Santo. Santa por vontade do Pai, fonte de toda a santidade. Santa porque a assiste o Espírito Santo.


Contudo, como dissemos, na Igreja, junto ao elemento divino, há o elemento humano, com toda a sua carga de misérias. “A ninguém passa despercebida a evidência dessa parte humana. A Igreja, neste mundo, está composta por homens e para homens. Ora, falar do homem é falar de liberdade, da possibilidade de grandezas e de mesquinharias, de heroísmos e de claudicações." (3)


E é o que vemos na História da Igreja. Os apóstolos tiveram medo. Fugiram. A Virgem permaneceu fiel.


Milhares de mártires morreram pela Fé. Muitos preferiram adorar ídolos.


S. Thomas Morus e S. João Fisher foram mortos porque não cederam. A maior parte do clero inglês acovardou-se e se tornou anglicano.


Na Revolução Francesa parte do clero aceitou a Constituição Civil do Clero. Tornaram-se cismáticos. O bom clero, chamado refratário, permaneceu na Fé.


Em todo o século XX milhares de sacerdotes foram trucidados por todo tipo de criminosos e são motivos de glória para a Igreja. Outros foram infiéis. Por mil razões. Ou mil falsas razões.


HERESIAS POLÍTICAS


As pessoas, em geral, têm certa noção do que seja heresia. Entretanto muita gente desconhece que há heresias políticas. Ou seja, se aderirmos conscientemente a certos credos políticos estamos abjurando de nossa fé.


Para evitar esse mal a Igreja nos pede que estudemos sua Doutrina Social. Lamentavelmente, poucos o fazem.


O resultado é que, com freqüência, as pessoas se sintam atraídas por ideais e doutrinas nada cristãs. Foi o caso do nazi-fascismo no passado. Do socialismo marxista recentemente. Contra todos eles a Igreja nos advertiu. É só consultar as encíclicas e alocuções dos Papas.


Só que a Igreja não apresenta soluções mágicas. Ela nos fornece princípios, valores. Cabe a nós homens, usando de nossa liberdade, aplicá-los corretamente à realidade temporal. E para entendê-los e usá-los bem é necessário virtude. E assim como um juiz não consegue atuar bem se não tiver conhecimento da lei e, sobretudo, senso de justiça, assim também governantes e cidadãos não serão capazes de construir uma sociedade justa sem valores éticos. Mas isso é difícil. Entra de novo nossa tendência para o mal. Somos impacientes. Corremos atrás de quem nos promete o Paraíso na Terra. Um mundo novo sem a ascese cristã, sem Deus, como na utopia marxista; ou um Deus pagão, corrompido, como no totalitarismo nazista.


OS CATÓLICOS E O NAZISMO


Houve católicos que apoiaram o nazismo? Sem dúvida. Houve quem visse em Hitler e outros celerados uma solução para os problemas causados por certo liberalismo e uma barreira contra a expansão do comunismo bolchevista? Inegável. Enganaram-se. Ou se deixaram enganar. Os livros de História da Igreja nos mostram. Na Alemanha ou na Itália, na França ou na Croácia, e até no Brasil houve quem se deixou levar pelo rótulo e não pelo conteúdo. E não era tão difícil ver que o conteúdo era puro veneno.


Na Croácia, citada pelos missivistas, Ante Pavelic, organizou o movimento nacionalista e terrorista Ustacha e conseguiu que a Croácia fosse erigida em Estado independente a seu favor. De acordo com Chelini “no pensamento de Pavelic, croata é sinônimo de católico”. Pessoalmente era “muito piedoso” (sic!) e “fez construir uma capela em sua residência”. “Ele nomeia vários eclesiásticos para o Sobor – o Parlamento croata – que ele inaugura ao som do Veni Creator”. E tomou várias outras atitudes em favor da Igreja. (4)


Não é edificante? Claro que muitos desprevenidos não viram o lobo na pele de ovelha. Resultado: “No clero, o movimento dos ustachis suscita numerosas simpatias”. Tiveram até capelães... (5)

Logo depois Ante Pavelic mostrou o que realmente era. Não seguiu nada do que a Igreja ensina. Em sua alma o nacionalismo croata ressentido com antiga perseguição sérvia, mais a ideologia nazista, falaram mais alto. Iniciou severa perseguição contra os sérvios ortodoxos. Depois de conversões forçadas, às vezes em cerimônias de “rebatismo desenvolvidas como uma festa em meio a cantos e flores”, promoveu toda sorte de monstruosidades. ”Por volta de 300.000 ortodoxos foram eliminados, entre os quais 5 bispos e 300 padres. 300 igrejas ortodoxas foram destruídas”.(6)

Claro que aí muitos católicos acordaram. Já era tarde. O arcebispo Stepinac que aprovava o nacionalismo croata opôs-se às conversões forçadas e outras atitudes do governo. “A maior parte dos bispos agiu no mesmo sentido”. Essas intervenções tiveram algum efeito mas não impediram a continuação de crimes “porque os ódios raciais eram mais fortes do que os escrúpulos religiosos”. Diplomatas e representantes do Vaticano como Mons. Tardini e Mons. Montini além do cardeal Maglione pouco puderam fazer. “O governo de Zagreb respondeu por um Livre gris sobre as atrocidades praticadas (antes) pelos sérvios. (7) Como se isso pudesse ser justificativa para tão bárbara vingança.

Desgraçadamente outros religiosos continuaram obstinadamente apoiando a violência ustacha.(8)

O QUE PENSAR DESSAS BARBÁRIES?


Voltemos à doutrina católica.


Quando comecei a praticar religião, com meus 17 anos, tive uma aula sobre o sofrimento de Nosso Senhor durante a Paixão.


No Horto, Jesus rezava e sofria, antevendo sua Paixão. Aprendi que Ele, com sua omnisciência, via todos os pecados da humanidade: os do Antigo Testamento, os de seu tempo, os meus, os nossos, até o fim dos tempos. E aprendi também que cada pecado que cometo hoje aumentou o sofrimento de Nosso Senhor em Getsemani. Viu também todo o bem praticado.


A quem muito foi dado muito será pedido. Os católicos que conhecem sua fé e a amam sabem disso muito bem. E sabem que são mais responsáveis. E quando pecam são mais culpados. Pior é o franciscano sanguinário que rejeitou o Divino Mestre e seu pai S. Francisco que um pagão que massacra outro. Ou padres e freiras africanas que prevaricaram. São imensos pecados que aumentaram o sofrimento de Cristo no Horto. E nós também, diante deles, sentimos mais vergonha. E mais dor. Como católicos. Como seres humanos.


E o que estes fatos exigem de nós? Reparação.


Reparação a Deus. Reparação pelos culpados para que os criminosos vivos, de qualquer grupo, se possível, ainda se convertam. Mas que não deixem de ser severamente punidos por seus crimes. Reparação para que o mal seja ainda mais rejeitado e o mundo possa ser melhor. Para que não aceitemos mais ódio e violência, não importando a roupagem com que sejam apresentados. Para que não aceitemos que a fé seja instrumentalizada por qualquer ideologia política.


Reparação que não será feita se nos omitirmos no momento presente. A cultura da morte continua crescendo devido a nosso comodismo. Se não alertarmos sobre o que se passa hoje seremos como os que foram coniventes com o nazismo no passado. Hoje as sereias são outras: Teologia da Libertação marxista, direitos humanos deformados, atividades humanas desligadas da ética, liberdade para propagar toda forma de mal, eliminação dos indesejáveis, idolatria do prazer e do sucesso a qualquer preço. Todos levam à morte e à degradação do ser humano.


Foi exatamente a inconformidade diante destes males que pedimos em nosso artigo. Nem mais, nem menos.


PS: Na próxima postagem, colocaremos a parte 2 deste artigo, e, no site, outros correlatos. Veremos o que a História nos diz sobre uma pretensa omissão de Pio XII e dos católicos.


NOTAS

1. Todas as postagens estão colocadas após o artigo Holocaustos: crimes contra Deus e a Humanidade.


2. Uma pessoa batizada permanece católica ainda que viva em pecado mortal, ainda que seja uma grande criminosa. Está na Igreja como uma folha seca está em uma árvore. Só com o arrependimento e a confissão estará nela como um membro vivo, em união com Cristo. Contudo, se o pecado for a negação consciente e obstinada de dogmas católicos rejeitando os ensinamentos da Igreja pode incorrer em heresia e excomunhão, que nem sempre tem que ser proclamada pela autoridade competente. Ela então está fora da Igreja ainda que fisicamente atue nela e mesmo que seja um sacerdote. Neste sentido é que dizemos que “católicos” marxistas, nazistas, etc não são católicos já que aderiram conscientemente a ideologias que se chocam com a verdade cristã.


3. S. Josemaria Escrivá. Falar com Deus. São Paulo, Quadrante, 2004, pág.9.


4. Chelini 160


5. Chelini 161


6 . Chelini 162


7. Chelini 162


8.. Bispos como “Joseph Paric, bispo de Banja Luca, e Mons. Simrak, bispo bizantino católico de Krizevci que manifestaram publicamente seu apoio ao ustachismo. (...) Algumas dezenas de padres, a maior parte franciscanos, se ilustraram tragicamente nesses massacres”. Entre estes criminosos citam-se: Augustin Cievola, Bozilar Bralo, acusado de ter participado da matança de 180 sérvios, Miroslaw Filipovic, chefe do Auschwitz croata, o campo de Jasenovac. Todos foram executados pela Libertação (soldados de Tito).

Chelini (164) -


Em relação aos fatos relativos à Segunda Guerra li as fontes indicadas pelo leitor (Realidade) e consultei alguns livros de História da Igreja. Quem quiser ter uma visão mais clara e completa sobre as relações entre a Igreja e os totalitarismos durante a II Guerra consulte:


MARTINA, Giacomo. História da Igreja, de Lutero a nossos dias. IV – A Era Contemporânea. São Paulo, Loyola, 1997. pág 218 e seguintes.

ZAGUENI, Guido. A Idade Contemporânea. Curso de História da Igreja IV. Paulus, São Paulo, 1999. págs 264 a 340.

SERROU, Robert. Pio XII. El Papa Rey. Editorial Palabra, Madri, 1996. Cap. 6. El silencio de Pio XII. Cap III.

CHELINI, Jean. L’Église sous Pie XII. A Tormenta. 1939-1945; Fayard, Paris,1983. págs 157-164.

2 comentários:

Oliveira disse...

Achei enternecedor a chamada de atenção para "quaisquer outros" mas mencionando pelo nome só os criminosos comunistas ateus...

Bem, tudo isso está muito certo. Mas permita-me desculpar que, para um leigo, se um padre ou leigo activista católico comete crimes que são do conhecimento da hierarquia e não é desautorizado por essa hierarquia, automaticamente os crimes passama ser da igreja e não do Sr. padre X ou Y.

Estou-me a lembrar por exemplo da PROTEÇÃO que a igreja deu a Pavélic permitindo que fugisse para a América do sul apesar da sua teoria de que desaprovou os seus crimes. Estou-me a lembrar do general das SS e amigo pessoal de Hitler que só por acaso era também o maior dirigente leigo católico da Bélgica (León Degrelle. Que até formou um movimento católico chamado Christos Rex... Estou a lembrar-me do Fhuerer nazi da eslováquia que também só por acaso era um dos padres mais importantes da hierarquia católica eslovaca. Todos esses indivíduos operaram sem que a igreja os impedisse, tal como, por exemplo impede os padres da teologia da libertação de trabalharem.

Com certeza que a igreja nunca foi nazi. Mas com certeza também que é muita, DEMASIADA água para sacudir tão facilmente do capote. Se é verdade que muitas vezes foram apenas indivíduos que "pecaram", noutras TODA a hierarquia está envolvida. Incluindo o papa. Pelo menos para fechar os olhos a muita coisa que foi feita por pessoas que estavam sob a sua responsabilidade hierarquica.

Profª Sonia Rosalia disse...

O senhor diz:
"Bem, tudo isso está muito certo. Mas permita-me desculpar que, para um leigo, se um padre ou leigo activista católico comete crimes que são do conhecimento da hierarquia e não é desautorizado por essa hierarquia, automaticamente os crimes passama ser da igreja e não do Sr. padre X ou Y."...

Se um padre ou leigo ativista católico faz o bem ajuda as pessoas automaticamente o bem que fez passa a ser da Igreja também e não só do padre X ou Y?
Tudo o que fazemos tem repercussão. As coisas boas e as más também. Poderia enumerar uma enorme quantidade de santos, beatos e pessoas que vivem junto a nós, que são fiéis aos princípios católicos, que fazem o bem, que dão exemplo do que é ser bom, leal e correto, enfim do que é ser verdadeiramente cristão.

Os exemplos que o senhor citou, outros já haviam citado, mas são sempre os mesmos. Procure ampliar o foco e veja que, no conjunto, isso é muito pouco perto de todo bem que a Igreja faz. O que é errado é errado, mas não podemos fechar os olhos para o que é certo.