Valter de Oliveira
Prezados amigos
Como vocês podem ver volto a postar um artigo após mais de um ano já que estava usando apenas o site olivereduc.com. O motivo é que quero usar o blog para fazer meus comentários sobre as eleições presidenciais. O critério de análise é o que sempre usei: o direito natural, a defesa do Estado Democrático de Direito, e os princípios da Doutrina Social da Igreja.
COMO VOTAR?
Há coisas que parecem
simples, mas não são. Votar é uma delas. É o que confirmo cada vez que faço a
pergunta acima a meus alunos.
O que respondem eles?
O que vemos em muitos
lugares:
- É preciso saber se o
candidato é honesto;
- Estar ciente de suas
propostas;
- Conhecer o programa
político do partido ou da coligação;
- Ver se há coerência
entre as propostas e sua vida política e pessoal;
- Analisar a viabilidade
da execução dos projetos apresentados caso o candidato (a) seja eleito (a); etc.
Sem dúvida alguma todas são
respostas válidas. Falta, entretanto o essencial, o mais importante, ou seja, o que eu, eleitor, penso sobre os temas
mais relevantes para a execução de uma política correta.
E aí está o mais difícil.
Sermos eleitores com opinião solidamente formada. O Papa Pio XII diz que isso
acontece quando em um país seus habitantes formam um povo, e não massa.
Ora, amplos setores da
mídia contemporânea têm fortemente contribuído para a massificação da sociedade
e influencia – em grau maior ou menor – a todos nós. Com isso favorece o que há
de pior nas oligarquias de nosso país.
De qualquer modo cabe a
cada um de nós procurar informações seguras para podermos ter ideias e
convicções sem temor de externá-las, sem medo de nenhuma forma de patrulhamento.
A partir daí vamos
procurar os candidatos que mais se aproximam do que nós pensamos e os
elegemos como nossos representantes. São eles que vão ter a obrigação de fazer
em nosso lugar aquilo que faríamos se tivéssemos um cargo político no legislativo
ou no executivo.
Se não formos capazes de
assim agir seremos apenas pobres ingênuos a dar uma procuração em branco para
quem não deveria merecer nosso voto.
Nota:
1)
artigo de Percival Puggina publicado no site Olivereduc (http://olivereduc.com/politica/politicanacional/a-necessidade-da-consciencia-politica-e-o-verdadeiro-papel-da-midia/) contém
várias perguntas que podemos fazer a nós mesmos para depois encontrar nossos
candidatos.
2)
Nas atuais entrevistas de presidenciáveis na mídia temos tido uma maior pressão
sobre os candidatos. Talvez até porque ela esteja um pouco mais sensível aos
anseios dos amplos setores da sociedade que está cansada dos desmandos políticos. Com um olhar mais atento, no modo que é feita a entrevista e nas manchetes dos jornais no dia
seguinte, seremos capazes de perceber se há manipulação. É o que, dentro do possível,
também procuraremos mostrar com nossos comentários durante a campanha de 2014.
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